11. professor pesquisador simone, renato e raimundo
Universidade Estadual de Goiás - Unidade Universitária de Itaberaí
Anais do V Encontro de Acadêmicos de Pedagogia e Educadores
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR Resumo A formação de professores no Brasil passou por várias etapas e sofreu muitas mudanças, até chegarmos à concepção,que vigora atualmente, de formação de profissionais críticos e que fazem de sua prática um instrumento de pesquisa contínua. Este estudo procura investigar a importância da pesquisa na vida do professor. Palavras-Chave:educação a distância, educação a distância no Brasil, conceitos. Introdução
Nos últimos anos, cresceu um amplo movimento em prol da formação
doprofessorpesquisador, pois ele é um agente de mudança e produtor de conhecimentos.
A pesquisa deverá ser mais um suporte que o professor terá para enfrentar as
dificuldades docotidiano escolar. Oprofessor pesquisador, contudo,não poderá ser
confundidocomum remédio para todos os males da educação, pois ele podeapenas
contribuir para a construção de mais conhecimentos na hora de enfrentar a falta de
condições para exercer suas habilidades de forma satisfatória.
Resultados e Discussões:
As primeiras pesquisas em educação no país indicam que o magistério primário
era uma ocupação quase exclusivamente feminina devido à desvalorização relativa da
profissionalização docente, sendo suaformação pautada em características missionárias:
paciência e devoção no cuidado com acriança, salário baixo, e pequena carga horária
diária de trabalho. Esses fatores eram propícios para o trabalho de uma mulher de classe
1Prof. Ms. da UEG – Unidade Universitária de Itaberaí. [email protected] 2Prof. Ms. da UEG – Unidade Universitária de Itaberaí. [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia, UEG – Unidade Universitária Itaberaí- [email protected]
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media alta, especialmente porque esta deveriaconciliar o trabalho na escola com os
afazeres domésticos.(GERALDI; FIORENTINI; PEREIRA, 1998).
Com o desenvolvimento do capitalismo urbano em 1960, houve uma
desqualificação do trabalhador em geral, o que trouxe a necessidade da colocação da
mulher no mercado de trabalho em maior escala para ajudar no sustento da família.
Neste contexto, o cargo de professora era propício, pois era possível a conciliação do
trabalho na escola com as tarefas domésticas. Ao mesmo tempo,a necessidade de um
grande fluxo de trabalho urbano ampliou a demanda social por escolarização básica.
Já nesta época, as pesquisas colocaram em evidência o distanciamento e a
impropriedade da formação de professores feita, até então, com baixa qualificação, em
confronto com as novas tendências e as necessidades de uma nova escolarização básica
satisfatória e de qualidade. Partiudaí a necessidade de uma formação mais especializada
para atuar na educação, visando atender àstransformações sociais.
Os professores, então, em sua grande maioria eram formados precariamente nos
cursos normais, passaram a ter uma formação teoricamente mais sólidade forma que
puderam problematizar, analisar, interpretar as exigências e problemas que o ensino,
enquanto prática social apresenta nas escolas. (PIMENTA, 1994; FAZENDA, 1991;
FUSARI, 1989). Essa compreensão provocou o surgimento de novas propostas
curriculares para a formação de professores, tanto nas legislações quanto nas práticas
dentro da escola, que eram possibilitadas por amplos programas de formação contínua.
Uma das mudanças importantes ocorreu com a nova constituição do país em
1988, abrindo caminho para diversas reivindicações do movimento docente. No mesmo
ano, houve a tramitação da proposta de elaboração das novas diretrizes e bases da
educação nacional, chegando-se, após diversos insucessos, àLei nº 9394, promulgada
em 20 de dezembro de 1996.(SAVIANI, 2005).
Em1996, a formação de professores da educação infantil e das quatro primeiras
séries do ensino fundamental era efetivada em nível médio. Diante dessa situação, o
artigo 62 da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), estabeleceu
que a formação dos docentes para atuar em qualquer série, seja ensino infantil,
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fundamental e médio passaria a ser feita em nível superior. A nova LDB, desde então,
passou a exigir,a formação do professor em nível superior.
A partir dos anos de 1990, as pesquisas sobre a formação de professores tiveram
grandes mudanças. Passou-se, então,da concepção de professores alicerçadana
racionalidade técnica, para concepção que valorizava o pensar do aluno, as suas
crenças e seus valores como aspectos importantes para que se pudesse compreender o
seu fazer, não apenas na sala de aula, mas em todo o contexto escolar.
Daía prioridade, segundo Pimenta e Ghedin (2002), em realizar pesquisas para
compreender o exercício da docência em sua formação, e também os processos de
construção da identidade docente, de sua profissionalidade,seu desenvolvimento e as
condições em que trabalham. E essas pesquisas visam melhorar a formação de
profissionais, preparando-os cientificamente, pedagogicamente, culturalmente e
humanamente. Esse processo contribuiria para formar umprofissional que fosse capaz
Segundo André (2001), o movimento que valoriza a pesquisa na formação do
professor é recente, e só ganhouforça no final dos anos 80, crescendosubstancialmente
na década de 90. No Brasil, esse movimento, segundo André (2001), que valoriza a
pesquisa na formação do docente, tomou múltiplas direções, mas podemos afirmar que a
problemática é a mesma, pois todos eles valorizam a articulação entre teoria e prática na
formação e na prática docente, e reconhecem a importância de aquisição de novos
saberes para que se possa refletir de forma crítica sobre o papel do professor, visando
melhorias na hora de execução de suas práticas de modo que ele assuma um papel ativo
no próprio processo de desenvolvimento profissional.
Conclusões provisórias
O professor pesquisador reflexivo é aquele que está sempre buscando novos
conhecimentos através da observação, reflexão e coletas de dados, visando melhorar sua
prática pedagógica. Ser professor pesquisador/reflexivo é conseguir ir além de
aprendizagens mecânicas, baseadas na lógica causal, ou seja, seguir uma receita para
obter um determinado resultado. Nesse sentido, a elaboração teórica é uma forma de
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visão do mundo, que é refeita, atualizada por meio da reflexão, requisito fundamental
para que ocorramalterações satisfatórias no processo de aprendizado, que deve
O professor pesquisador/reflexivo deve reconhecer de forma competente e
responsável a sua tarefa de ensinar e mediar seus alunos para que estes possam
desenvolver atividades intelectuais significativas. No entanto é precisoreconhecer a
importância e a complexidade da pesquisa que não deve ser confundida com o ensino.
Por meio da pesquisa, sua prática será sempre inovadora, pois o contexto escolar
é constituído de várias realidades e a articulação entre ensino e pesquisa dará mais
segurança ao professor na hora de buscar para a melhoria de sua prática.
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, Marli; Fazenda, Ivani C. A proposta preliminar para as disciplinas didáticas, pratica de ensino e estagio Supervisionado HEM e Cefam. São Paulo: SE/CENP, 1991.
____________. (org.). O papel da pesquisa na formação e na pratica dos professores. 4ª ed. Campinas – SP: Papirus, 2001.
FUSARI, José C; PIMENTA, Selma G. Proposta curricular da habitação magistério 2ºgrau Brasília: Fundação educacional do Distrito Federal, 1987.
______________.Proposta de reestruturação curricular da habitação magistério. Secretaria de educação do distrito federal Brasília, 1989.
GERALDI, C.M.G., FIORENTINI, D. e PEREIRA, E.M.A. (orgs). Cartografia do trabalho docente: Professor (a) pesquisador (a). Campinas: Mercado de letras/ ALB, 1998.
LUDKE, M. “Combinando pesquisa e prática no trabalho e na formação de professores”.Ande, ano 12, n.19, 1993, p. 31-37.
PIMENTA, Selma Garrido. Estágio na formação de professores- unidade teórica e pratica?São Paulo: Cortez, 1994.
_____________________.GHEDIN, Evandro (orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e critica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2002.
SAVIANI, Demerval (2005), “Historia da formação docente no Brasil: três momentos decisivos. Edição: 2005- vol.30-Nº02. Educação CE/UFSM/RS.
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