Aranesp 10 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 15 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 20 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 30 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 40 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 50 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 60 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 80 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 100 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 130 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 150 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 300 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. Aranesp 500 microgramas solução injectável em caneta pré-cheia. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada caneta pré-cheia contém 10 microgramas de darbepoetina alfa em 0,4 ml (25 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 15 microgramas de darbepoetina alfa em 0,375 ml (40 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 20 microgramas de darbepoetina alfa em 0,5 ml (40 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 30 microgramas de darbepoetina alfa em 0,3 ml (100 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 40 microgramas de darbepoetina alfa em 0,4 ml (100 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 50 microgramas de darbepoetina alfa em 0,5 ml (100 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 60 microgramas de darbepoetina alfa em 0,3 ml (200 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 80 microgramas de darbepoetina alfa em 0,4 ml (200 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 100 microgramas de darbepoetina alfa em 0,5 ml (200 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 130 microgramas de darbepoetina alfa em 0,65 ml (200 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 150 microgramas de darbepoetina alfa em 0,3 ml (500 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 300 microgramas de darbepoetina alfa em 0,6 ml (500 µg/ml). Cada caneta pré-cheia contém 500 microgramas de darbepoetina alfa em 1 ml (500 µg/ml). A darbepoetina alfa é produzida por engenharia genética em Células do Ovário do Hamster Chinês (CHO-K1). Lista completa de excipientes, ver secção 6.1. 3. FORMA FARMACÊUTICA
Solução injectável (injectável) em caneta pré-cheia. 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS Indicações terapêuticas
Tratamento da anemia sintomática associada à insuficiência renal crónica (IRC) em doentes adultos e pediátricos. Tratamento da anemia sintomática em doentes oncológicos adultos com doença maligna não-mielóide submetidos a quimioterapia.Posologia e modo de administração
O tratamento com Aranesp deve ser iniciado por médicos com experiência nas indicações acima mencionadas. Aranesp (SureClick) é fornecido numa caneta pré-cheia pronta a ser utilizada. A caneta pré- cheia deve ser administrada unicamente por via subcutânea. Na Secção 6.6 encontrará as instruções sobre a sua utilização, manipulação e eliminação. Tratamento da anemia sintomática em adultos e crianças com insuficiência renal crónica Os sintomas e sequelas da anemia podem variar com a idade, sexo e com a gravidade da doença; é necessário que o médico faça uma avaliação clínica do doente, bem como da sua história clínica. Aranesp deve ser administrado por via subcutânea ou intravenosa de modo a aumentar os valores de hemoglobina, não ultrapassando os 12 g/dl (7,5 mmol/l). A via subcutânea é preferível em doentes que não estejam a fazer hemodiálise de forma a evitar a punção de veias periféricas. Devido à variabilidade individual associada a cada doente, ocasionalmente poderão ser observados valores acima e abaixo dos valores de hemoglobina desejáveis. As variações dos níveis de hemoglobina deverão ser corrigidas através de ajustes de dose, tendo em consideração que o valor de hemoglobina desejável deverá estar entre 10 g/dl (6,2 mmol/l) e 12 g/dl (7,5 mmol/l). Devem ser evitados valores de hemoglobina continuamente superiores a 12 g/dl (7,5 mmol/l); as orientações para o adequado ajuste de dose quando os níveis de hemoglobina excedem 12 g/dl (7,5 mmol/l) são descritas mais à frente. Deve ser evitado um aumento do valor de hemoglobina superior a 2 g/dl (1,25 mmol/l) num período de quatro semanas. Caso ocorra, o ajuste de dose apropriado deverá ser efectuado como indicado. O tratamento com Aranesp é dividido em duas fases - fase de correcção e fase de manutenção. As orientações para o tratamento em adultos e em doentes pediátricos encontram-se separadas. O tratamento em crianças com menos de 1 ano de idade não foi estudado: Doentes adultos com insuficiência renal crónica Fase de correcção A dose inicial, por via subcutânea ou intravenosa, é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Alternativamente, em doentes que não estão em diálise, uma dose inicial de 0,75 µg/kg pode ser administrada por via subcutânea numa única injecção quinzenal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado (inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) emquatro semanas) deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez a cada quatro semanas. Se o aumento de hemoglobina for superior a 2 g/dl (1,25 mmol/l) em quatro semanas, deverá reduzir-se a dose em aproximadamente 25%. Se a hemoglobina exceder os 12 g/dl (7,5 mmol/l), deverá ser considerada uma redução de dose. Se a hemoglobina continuar a aumentar, a dose deverá ser reduzida em aproximadamente 25%. Se após a redução de dose, a hemoglobina continuar a aumentar, o tratamento deverá ser temporariamente interrompido até que a hemoglobina comece a diminuir, devendo nessa altura ser reiniciado o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina podem ser avaliados em intervalos de tempo maiores.
Fase de manutenção Na fase de manutenção, Aranesp pode continuar a ser administrado numa única injecção semanal ou quinzenal. Doentes em diálise que modifiquem o regime de uma administração semanal para quinzenal, devem inicialmente receber uma dose equivalente ao dobro da dose recebida anteriormente uma vez por semana. Em doentes que não estão em diálise, uma vez atingidos os valores de hemoglobina com uma injecção única quinzenal, Aranesp pode ser administrado por via subcutânea uma vez por mês, usando uma dose inicial igual ao dobro da dose prévia usada numa única injecção quinzenal. A dose deve ser ajustada de acordo com o necessário para manter o objectivo para os valores de hemoglobina. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se o aumento da hemoglobina for superior a 2 g/dl (1,25 mmol/l) em quatro semanas, reduza a dose em aproximadamente 25%, dependendo da taxa da subida. Se a hemoglobina exceder os 12 g/dl (7,5 mmol/l), deverá ser considerada uma redução de dose. Se a hemoglobina continuar a aumentar, a dose deverá ser reduzida em aproximadamente 25%. Se após a redução de dose, a hemoglobina continuar a aumentar, o tratamento deverá ser temporariamente interrompido até que a hemoglobina comece a diminuir, devendo nessa altura ser reiniciado o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. Deverá ser feita uma monitorização cuidadosa do doente de modo a garantir que o controlo dos sintomas da anemia é efectuado com a menor dose aprovada de Aranesp. Após um ajuste da dose ou da frequência de administração, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanalmente ou quinzenalmente. Na fase de manutenção do tratamento as alterações da dose não devem ser feitas com frequência superior a uma alteração a cada duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. Estudos clínicos demonstraram que os doentes adultos que recebem r-HuEPO uma, duas ou três vezes por semana poderão ser convertidos para uma administração única semanal ou quinzenal de Aranesp. A dose semanal inicial de Aranesp (µg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (UI/semana) por 200. A dose quinzenal inicial de Aranesp (µg/de quinzeem quinze dias) pode ser determinada dividindo por 200 o total cumulativo da dose de r-HuEPO administrada durante o período de duas semanas. Devido à variabilidade individual, deve proceder-se à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui Aranesp por r-HuEPO, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. Doentes pediátricos com insuficiência renal crónica
Fase de correcção
Para crianças com idade ≥ a 11 anos, a dose inicial por via subcutânea ou intravenosa é de 0,45 µg/kg de peso corporal, administrada numa única injecção semanal. Alternativamente, em doentes que não estão em diálise, uma dose inicial de 0,75 µg/kg pode ser administrada por via subcutânea numa única injecção quinzenal. Se o aumento da hemoglobina é inadequado
(inferior a 1 g/dl (0,6 mmol/l) em quatro semanas) deverá aumentar-se a dose em aproximadamente 25% da dose actual. Os aumentos de dose não devem ser feitos com uma frequência superior a uma vez de quatro em quatro semanas. Se, em quatro semanas, o aumento da hemoglobina for superior a 2 g/dl (1,25 mmol/l), reduza a dose em aproximadamente 25%, dependendo do valor da subida. Se a hemoglobina exceder os 12 g/dl (7,5 mmol/l), deverá ser considerada uma redução de dose. Se a hemoglobina continuar a aumentar, a dose deverá ser reduzida em aproximadamente 25%. Se após a redução de dose, a hemoglobina continuar a aumentar, o tratamento deverá ser temporariamente interrompido até que a hemoglobina comece a diminuir, devendo nessa altura ser reiniciado o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior. A hemoglobina deve ser avaliada semanalmente ou quinzenalmente até estabilizar. Posteriormente, os valores de hemoglobina podem ser avaliados em intervalos de tempo maiores. Não existem instruções para a correcção da hemoglobina em doentes com idades compreendidas entre os 1 e 10 anos de idade. Fase de manutenção Para doentes pediátricos ≥ de 11 anos de idade, em fase de manutenção, Aranesp pode continuar a ser administrado numa única injecção semanal ou quinzenal. Doentes em diálise que modifiquem o regime de uma administração de Aranesp semanal para quinzenal, devem inicialmente receber uma dose equivalente ao dobro da dose recebida anteriormente uma vez por semana. Em doentes que não estão em diálise, uma vez atingidos os valores alvo de hemoglobina com uma injecção única quinzenal, Aranesp pode ser administrado por via subcutânea uma vez por mês, usando uma dose inicial igual ao dobro da dose prévia usada numa única injecção quinzenal. Para doentes pediátricos com idades compreendidas entre os 1-18 anos, dados clínicos demonstraram que os doentes que recebem r-HuEPO duas ou três vezes por semana poderão ser convertidos para uma administração única semanal de Aranesp, e os doentes que recebem r- HuEPO uma vez por semana poderão ser convertidos para uma administração única quinzenal de Aranesp. A dose pediátrica semanal inicial de Aranesp (µg/semana) pode ser determinada dividindo a dose total semanal de r-HuEPO (U.I./semana) por 240. A dose quinzenal inicial de
Aranesp (μg/de quinze em quinze dias) pode ser determinada dividindo a dose cumulativa total de r-HuEPO administrada durante o período de duas semanas por 240. Devido à variabilidade individual, deve proceder-se à titulação da dose terapêutica óptima para cada indivíduo. Quando se substitui r-HuEPO por Aranesp, a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente e deve ser mantida a mesma via de administração. A dose deve ser ajustada de acordo com o necessário para manter os valores alvo de hemoglobina. Se for necessário ajustar a dose para manter a hemoglobina na concentração desejada, recomenda-se que a dose seja ajustada com correcções de aproximadamente 25%. Se, em quatro semanas, o aumento da hemoglobina for superior a 2 g/dl (1,25 mmol/l) reduza a dose em aproximadamente 25%, dependendo do valor da subida. Se a hemoglobina exceder os 12 g/dl (7,5 mmol/l), deverá ser considerada uma redução de dose. Se a hemoglobina continuar a aumentar, a dose deverá ser reduzida em aproximadamente 25%. Se após a redução de dose, a hemoglobina continuar a aumentar, o tratamento deverá ser temporariamente interrompido até que a hemoglobina comece a diminuir, devendo nessa altura ser reiniciado o tratamento com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior.
Deverá ser feita uma monitorização cuidadosa dos doentes de modo a garantir que o controlo dos sintomas da anemia é efectuado com a menor dose aprovada de Aranesp. Após cada ajuste de dose ou da frequência de administração, os valores de hemoglobina devem ser monitorizados semanal ou quinzenalmente. As alterações da dose na fase de manutenção do tratamento não devem ser feitas com uma frequência superior a duas semanas. Quando se altera a via de administração, deve manter-se a mesma dose e a hemoglobina deve ser monitorizada semanalmente ou quinzenalmente para que possam ser feitos os ajustes adequados da dose de Aranesp e, desta forma, manter a concentração desejada de hemoglobina. Tratamento da anemia sintomática induzida por quimioterapia em doentes oncológicos Aranesp deve ser administrado por via subcutânea a doentes com anemia (p.e. concentração de hemoglobina ≤ 10 g/dl (6,2 mmol/l)) de modo a aumentar os valores de hemoglobina não ultrapassando os 12 g/dl (7,5 mmol/l). Os sintomas e sequelas da anemia podem variar com a idade, sexo e com a gravidade da doença; é necessário que o médico faça uma avaliação clínica do doente bem como da sua história clínica. Devido à variabilidade individual associada a cada doente, ocasionalmente poderão ser observados valores acima e abaixo dos valores de hemoglobina desejáveis. As variações dos níveis de hemoglobina deverão ser corrigidas através de ajustes de dose, tendo em consideração que o valor de hemoglobina desejável deverá estar entre 10 g/dl (6,2 mmol/l) a 12 g/dl (7,5 mmol/l). Devem ser evitados valores contínuos de hemoglobina superiores a 12 g/dl (7,5 mmol/l); as orientações para o adequado ajuste de dose quando os níveis de hemoglobina excedem 12 g/dl (7,5 mmol/l) são descritas mais à frente. A dose inicial recomendada é de 500 µg (6,75 µg/kg) administrada uma vez a cada três semanas ou alternativamente pode ser administrada a dose de 2,25 μg/kg de peso corporal, numa única injecção semanal. Se a resposta clínica do doente (fadiga, resposta de hemoglobina) for inadequada após nove semanas, a continuação do tratamento pode não ser eficaz. O tratamento com Aranesp, deve ser descontinuado aproximadamente quatro semanas após o fim da quimioterapia. Uma vez atingido o objectivo terapêutico para cada doente individualmente, a dose deve ser reduzida de 25 a 50%, de forma a garantir que é utilizada a menor dose aprovada de Aranesp que seja eficaz na manutenção de concentrações de hemoglobina que controlem os sintomas da anemia. A titulação apropriada das doses entre 500 μg, 300 μg, e 150 μg deverá ser considerada. Deverá ser feita uma monitorização cuidadosa dos doentes,se a hemoglobina exceder os 12 g/dl (7,5 mmol/l), deverá reduzir-se a dose entre 25 a 50%. Se os valores de hemoglobina excederem os 13 g/dl (8,1 mmol/l), o tratamento com Aranesp deverá ser temporariamente descontinuado. O tratamento deverá ser reiniciado com uma dose aproximadamente 25% inferior à dose anterior quando a hemoglobina baixar para um valor igual ou inferior a 12 g/dl (7,5 mmol/l). Se, em 4 semanas, o aumento de hemoglobina for superior a 2 g/dl (1,25 mmol/l), a dose deve ser reduzida de 25 a 50%. 4.3 Contra-indicações
Hipersensibilidade à darbepoetina alfa, r-HuEPO ou a qualquer um dos excipientes. Hipertensão mal controlada.
Advertências e precauções especiais de utilização Gerais
De forma a melhorar a rastreabilidade dos agentes estimuladores da eritropoiese (AEE), o nome comercial do AEE administrado deve ser claramente registado (ou especificado) no processo clínico do doente. A pressão arterial deve ser monitorizada em todos os doentes, particularmente no início da terapêutica com Aranesp. Quando for difícil controlar a pressão arterial, apesar de se terem implementado as medidas terapêuticas apropriadas, pode-se baixar a hemoglobina diminuindo a dose ou aumentando o intervalo de administração de Aranesp (ver secção 4.2). Foram observados casos graves de hipertensão, incluindo crises hipertensivas, encefalopatia hipertensiva e convulsões em doentes com IRC tratados com Aranesp. No sentido de assegurar uma eritropoiese efectiva, os níveis de ferro devem ser avaliados em todos os doentes antes e durante o tratamento e pode ser necessário iniciar-se tratamento suplementar com ferro. A ausência de resposta ao tratamento com Aranesp deve ser imediatamente investigada para determinar quais são os factores causais. As deficiências em ferro, ácido fólico ou vitamina B12 reduzem a eficácia dos AEE, pelo que devem ser corrigidas. Infecções intercorrentes, episódios inflamatórios ou traumáticos, perda de sangue oculto, hemólise, intoxicação grave com alumínio, doenças hematológicas subjacentes ou fibrose da medula óssea podem também comprometer a resposta eritropoiética. Como parte da avaliação deve ser considerada a contagem de reticulócitos. Se forem excluídas causas típicas de não resposta ao tratamento e o doente tiver reticulocitopénia, um mielograma deve ser considerado. Se a medula óssea for consistente com aplasia eritróide pura, devem ser efectuados testes para anticorpos anti- eritropoietina. Foram notificados casos de aplasia eritróide pura resultantes da formação de anticorpos neutralizantes anti-eritropoietina associados a AEE, incluindo Aranesp. Esta tem sido predominantemente notificada em doentes com IRC tratados por via subcutânea. Ficou demonstrado que estes anticorpos reagem de forma cruzada com todas as proteínas estimuladoras da eritropoiese e os doentes em que se suspeita ou confirma a existência de anticorpos neutralizantes anti-eritropoietina não devem ser mudados para Aranesp (ver secção 4.8). Uma diminuição paradoxal nos níveis de hemoglobina e o desenvolvimento de anemia grave associada a contagens de reticulócitos baixas deverão levar de forma imediata à descontinuação do tratamento com epoetina e à realização de testes para detecção de anticorpos anti- eritropoetina. Têm sido notificados casos de doentes com hepatite C tratados com interferão e ribavirina, quando as epoetinas são utilizadas concomitantemente. As epoetinas não estão aprovadas no tratamento da anemia associada à hepatite C. A doença hepática activa foi um critério de exclusão em todos os estudos com Aranesp, como tal, não existem dados disponíveis em doentes com insuficiência hepática. Uma vez que se considera que o fígado é a principal via de eliminação de darbepoetina alfa e de r-HuEPO, Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com doença hepática. Aranesp deve também ser administrado com precaução em doentes com anemia das células falciformes.
O uso indevido de Aranesp por indivíduos saudáveis pode levar a um aumento excessivo do hematócrito. Este facto pode estar associado com complicações cardiovasculares que podem colocar a vida em risco. A protecção da agulha da caneta pré-cheia contém borracha natural seca (um derivado do látex), que pode causar reacções alérgicas. Em doentes com insuficiência renal crónica, a hemoglobina deve ser mantida de forma a que não seja excedido o limite superior do intervalo de concentrações recomendado na secção 4.2. Em estudos clínicos, observou-se um aumento do risco de morte, de acontecimentos cardiovasculares ou cerebrovasculares incluindo acidente vascular cerebral (AVC) graves e trombose do acesso vascular, quando os AEE foram administrados de modo a atingir valores de hemoglobina superiores a 12 g/dl (7,5 mmol/l). Ensaios clínicos controlados não revelaram benefícios significativos associados à administração de epoetinas quando a hemoglobina é elevada a níveis superiores aos necessários para controlar os sintomas da anemia e para evitar transfusões sanguíneas. Aranesp deve ser utilizado com precaução em doentes com epilepsia. Foram notificados casos de convulsões em doentes a receber Aranesp. Doentes com insuficiência renal crónica Em doentes com insuficiência renal crónica, a concentração de hemoglobina a manter não deve exceder o limite superior da concentração alvo de hemoglobina recomendada na secção 4.2. Em estudos clínicos, foi observado um risco aumentado de morte, acontecimentos cardiovasculares ou cerebrovasculares graves, incluindo AVC e trombose do acesso vascular quando os AEE foram administrados com o objectivo de alcançar valores de hemoglobina superiores a 12g/dl (7,5 mmol/l). Ensaios clínicos controlados não demonstraram benefícios significativos atribuíveis à administração de epoetinas quando a concentração de hemoglobina é aumentada para além do nível necessário para controlar os sintomas da anemia de forma a evitar a transfusão sanguínea. Recomenda-se uma terapêutica suplementar com ferro em todos os doentes com valores de ferritina inferiores a 100 µg/l ou com taxa de saturação de transferrina inferior a 20%. Os níveis séricos de potássio devem ser monitorizados regularmente durante o tratamento com Aranesp. Apesar de não se ter estabelecido uma relação causal, foi reportado em alguns doentes a receber Aranesp uma elevação dos níveis de potássio. Se for observado um nível elevado ou crescente de potássio, deve considerar-se a interrupção da administração de Aranesp até este nível estar corrigido. Doentes oncológicos Efeito no crescimento tumoral
As epoetinas são factores de crescimento que estimulam principalmente a produção de glóbulos vermelhos. Os receptores da eritropoietina podem ser expressos na superfície de uma variedade de células tumorais. Como os demais factores de crescimento, existe a preocupação de que as epoetinas possam estimular o crescimento do tumor. Em vários estudos controlados, não ficou evidenciado que as epoetinas aumentem a sobrevida ou diminuam o risco de progressão do tumor em doentes com anemia associada ao tumor.
Em estudos clínicos controlados, o uso de Aranesp e de outrosAEE demonstrou: •
diminuição do tempo até progressão de doença em doentes com cancro da cabeça e pescoço, em estadios avançados, a receberem radioterapia, quando são administrados para atingir valores de hemoglobina superiores a 14 g/dl (8,7 mmol/l), não estando o uso de AEE indicados para esta população de doentes.
diminuição do tempo de sobrevida e um aumento da mortalidade associadas à progressão de doença aos 4 meses, em doentes com carcinoma da mama metastisado a receberem quimioterapia, quando administrados para atingir valores de hemoglobina entre os 12-14 g/dl (7,5-8,7 mmol/l).
aumento do risco de morte quando administrados para atingir valores de hemoglobina de 12 g/dl (7,5 mmol/l) em doentes com doença maligna activa que não se encontravam a receber quimioterapia ou radioterapia. O uso de AEE não está indicado para esta população de doentes.
De acordo com o acima descrito, em algumas situações clínicas, a transfusão sanguínea deverá ser o tratamento preferencial para o controlo da anemia em doentes com cancro. A decisão de administrar eritropoietinas recombinantes deve basear-se numa avaliação com a participação do doente, da relação risco-benefício que deve também ter em consideração o contexto clínico específico. Os factores que devem ser considerados nesta avaliação devem incluir o tipo de tumor e o seu estadio; o grau da anemia; a esperança de vida; o ambiente no qual o doente está a ser tratado e a preferência do doente (ver secção 5.1). Se o valor de hemoglobina exceder os 12 g/dl (7,5 mmol/l), em doentes com tumores sólidos ou com doença linfoproliferativa maligna, a alteração de dose descrita na secção 4.2 deve ser cumprida rigorosamente no sentido de minimizar o potencial risco de acontecimentos tromboembólicos. Também se deve monitorizar regularmente a contagem de plaquetas e o nível de hemoglobina. 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Os resultados clínicos obtidos até agora não indicam nenhuma interacção de darbepoetina alfa com outras substâncias. No entanto, uma vez que existe um potencial risco de interacção com fármacos que se liguem fortemente aos glóbulos vermelhos p.e. ciclosporina, tacrolimus. Se for administrado Aranesp concomitantemente com algum destes fármacos, as suas concentrações plasmáticas devem ser monitorizadas e a dose deverá ser ajustada dependendo do aumento de hemoglobina. 4.6 Fertilidade gravidez e aleitamento
Não existem dados clínicos sobre a exposição de grávidas a Aranesp. Estudos efectuados em animais não revelaram efeitos prejudiciais directos no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. Deve-se ter precaução na prescrição a mulheres grávidas. Como não existe experiência clínica em mulheres no período de lactação não se deve administrar Aranesp a mulheres que estejam a amamentar. Quando o tratamento com Aranesp é absolutamente necessário a mulher tem de parar a amamentação.
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Não foram observados efeitos de Aranesp sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis
Gerais
Foram notificados casos de reacções alérgicas potencialmente graves que incluíam reacção anafiláctica, angioedema, broncospasmo alérgico, erupção cutânea e urticária associadas com darbepoetina alfa. Experiência nos ensaios clínicos
Doentes com insuficiência renal crónica Os dados apresentados foram obtidos de estudos controlados que incluíram 1357 doentes, dos quais 766 receberam Aranesp e 591 receberam r-HuEPO. No grupo de doentes que receberam Aranesp, 83% a receber diálise e 17% não estavam a receber diálise. Em estudos onde o Aranesp foi administrado por via subcutânea foi reportado e atribuído ao tratamento dor no local de injecção. Este facto foi observado mais frequentemente do que com r-HuEPO. O desconforto no local de administração foi geralmente de natureza ligeira e transitória e ocorreu predominantemente após a primeira injecção. A incidência de efeitos indesejáveis considerados relacionados com o tratamento com Aranesp em estudos clínicos controlados é: Classes de sistemas de órgãos Incidência Reacção adversa segundo a base de dados MedDRA Cardiopatias
Doentes oncológicos As reacções adversas foram determinadas com base em dados agrupados de sete estudos de Aranesp aleatorizados, em dupla ocultação, controlados com placebo, com um total de 2112 doentes (Aranesp 1200, placebo 912). Doentes com tumores sólidos (p.e., cancros no pulmão, mama, cólon, ovário) e neoplasias linfóides (p.e., linfoma, mieloma múltiplo) foram incluídos nos estudos clínicos. A incidência dos efeitos indesejáveis considerados relacionados ao tratamento com Aranesp em estudos controlados é: Classes de sistemas de órgãos Incidência Reacção adversa segundo a base de dados MedDRA Classes de sistemas de órgãos Incidência Reacção adversa segundo a base de dados MedDRA Afecções dos tecidos cutâneos e
Experiência pós-comercialização As seguintes reacções adversas têm sido identificadas durante a pós-comercialização de Aranesp:
Aplasia Eritróide Pura. Em casos isolados, a aplasia eritróide pura (AEP) mediada por anticorpos neutralizantes anti-eritropoietina associada à terapêutica com Aranesp foi notificada predominantemente em doentes com IRC tratados por via subcutânea. No caso de ser diagnosticado AEP, a terapêutica com Aranesp deve ser descontinuada e a terapêutica não deve ser alterada para outra proteína recombinante eritropoiética (ver secção 4.4).
Reacções alérgicas, incluindo reacções anafilácticas, angioedema, erupção cutânea e urticária. A frequência é desconhecida (não pode ser calculada a partir dos dados disponíveis).
Convulsões. A frequência não é conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Hipertensão. A frequência não é conhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis).
Sobredosagem
Darbepoetina alfa possui uma ampla janela terapêutica. Mesmo com níveis séricos muito elevados não foram observados sintomas de sobredosagem. No caso de ocorrer policitemia, Aranesp deve ser temporariamente suspenso (ver Secção 4.2). Se clinicamente indicado pode efectuar-se uma flebotomia. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS Propriedades farmacodinâmicas
Grupo fármaco-terapêutico: Antianémicos Código ATC: B03XA02. A eritropoietina humana é uma hormona glicoproteica endógena que é a principal reguladora da eritropoiese através da interacção específica com o receptor de eritropoietina nas células progenitoras dos eritrócitos na medula óssea. A produção da eritropoietina e a sua regulação
ocorrem principalmente nos rins em resposta a alterações na oxigenação dos tecidos. A produção de eritropoietina endógena está alterada em doentes com insuficiência renal crónica e a principal causa da sua anemia é devida à deficiência de eritropoietina. Em doentes oncológicos submetidos a quimioterapia a etiologia da anemia é multifactorial. Nestes doentes, a deficiência de eritropoietina e a resposta diminuída das células progenitoras eritróides à eritropoietina endógena contribuem e maneira significativa para a anemia destes doentes. A darbepoetina alfa estimula a eritropoiese pelo mesmo mecanismo da hormona endógena. A darbepoetina alfa tem cinco cadeias de hidratos de carbono ligadas aos átomos de azoto enquanto que a hormona endógena e as eritropoietinas humanas recombinantes (r-HuEPO) têm três. Os radicais de açúcar adicionais têm uma estrutura molecular indistinta da que se encontra na hormona endógena. Devido ao aumento no conteúdo de hidratos de carbono, a darbepoetina alfa tem uma semi-vida de eliminação mais longa que a r-HuEPO e, como tal, uma maior actividade invivo. Apesar destas alterações moleculares, a darbepoetina alfa mantém uma estreita especificidade para o receptor da eritropoietina. Doentes com insuficiência renal crónica Em dois estudos clínicos, doentes com IRC apresentaram um risco acrescido de morte e acontecimentos cardiovasculares graves quando o AEE era administrado para atingir níveis de hemoglobina superiores versus níveis inferiores (13,5 g/dl (8,4 mmol/l) versus 11,3 g/dl (7,1 mmol/l); 14 g/dl (8,7 mmol/l) versus 10 g/dl (6,2 mmol/l). Num estudo aleatorizado, em dupla ocultação, controlado por placebo (TREAT) envolvendo 4.038 doentes com IRC que não estavam a fazer diálise, sofrendo de diabetes tipo 2 e com níveis de hemoglobina ≤ 11 g/dl, os quais receberam tratamento com darbepoetina alfa com o objectivo de alcançar níveis de hemoglobina de 13 g/dl ou placebo (com terapia de resgate de darbopoetina alfa para níveis de hemoglobina inferiores a 9g/dl). O estudo não alcançou nem o objectivo primário de demonstração de redução do risco associado a mortalidade por todas as causas, nem o de morbidade cardiovascular (darbepoetina alfa vs placebo; estimativa de taxa de risco (HR) 1,05, IC 95% (0,94, 1,17), ou de mortalidade associada a todas as causas ou doença renal em fase terminal (DRFT) (darbepoetina alfa vs placebo: HR 1,06, 95% IC (0,95, 1,19). A análise dos componentes individuais dos objectivos finais compostos demonstraram a seguinte estimativa de taxa de risco (HR) (IC 95%): morte 1,05 (0,92, 1,21), insuficiência cardíaca congestiva (ICC) 0,89 (0,74, 1,08), enfarte do miocárdio (EM) 0,96 (0,75, 1,23), AVC 1,92 (1,38, 2,68), hospitalização associada a isquémia miocárdica 0,84 (0,55, 1,27), DRFT 1,02 (0,87, 1,18). Doentes oncológicos submetidos a quimioterapia Num estudo prospectivo, aleatorizado, com dupla ocultação, controlado com placebo e efectuado em 314 doentes com cancro do pulmão submetidos a uma quimioterapia contendo platina, observou-se uma diminuição significativa das necessidades transfusionais (p < 0,001). Estudos clínicos demonstraram que a darbepoetina alfa tem uma eficácia similar quando administrada com uma única injecção de três em três semanas, uma única injecção quinzenal ou semanal, sem necessidade de aumento da dose requerida. A segurança e eficácia da terapêutica com Aranesp na dose de uma a cada três semanas, para a redução da necessidade de transfusões de glóbulos vermelhos em doentes sujeitos a quimioterapia foi avaliada num ensaio clínico multinacional, aleatorizado e com dupla- ocultação O estudo foi conduzido em 705 doentes anémicos com doenças malignas não- mielóides que recebiam vários ciclos de quimioterapia. Os doentes foram aleatorizados de modo a receber 500 µg de Aranesp uma vez a cada três semanas ou 2,25 µg/kg uma vez por semana. Em ambos os grupos, a dose foi reduzida em 40% em relação à dose anterior (p.e., para a
primeira redução de dose, para 300 µg no grupo de uma vez a cada três semanas e 1,35 µg/kg no grupo de uma vez por semana) se a hemoglobina aumentasse em mais de 1g/dl num período de 14 dias. No grupo de uma vez a cada três semanas, 72% dos doentes necessitaram de reduções de dose. No grupo de uma vez por semana, 75% dos doentes necessitaram de reduções de dose. Este ensaio clínico suporta o facto de 500 µg administradas uma vez a cada três semanas ser comparável à administração de uma vez por semana, no que diz respeito à incidência dos doentes receberem pelo menos uma transfusão de glóbulos vermelhos desde a semana 5 até ao final da fase de tratamento. Num estudo prospectivo, aleatorizado, com dupla ocultação, controlado com placebo e efectuado em 344 doentes anémicos com doença maligna linfoproliferativa submetidos a quimioterapia, observou-se uma significativa redução das necessidades transfusionais e melhoria da resposta em termos dos valores de hemoglobina (p < 0,001). Foi também observada uma melhoria da fadiga medida através da escala Functional Assessment of Cancer Therapy-fatigue (FACT-fatigue). A eritropoetina é um factor de crescimento que estimula principalmente a produção de glóbulos vermelhos. Os receptores da eritropoietina podem ser expressos na superfície de uma variedade de células tumorais. A sobrevivência e a progressão tumoral foram analisadas em cinco grandes estudos clínicos controlados, num total de 2833 doentes, sendo que quatro dos estudos eram duplamente ocultos e controlados com placebo e um ensaio era aberto. Dois dos estudos recrutaram doentes que estavam a receber quimioterapia. A concentração de hemoglobina desejada nos dois estudos era > 13 g/dl; nos restantes três estudos era entre 12-14 g/dl. No ensaio aberto não foram observadas diferenças no tempo de sobrevida entre os grupos de doentes que receberam agentes estimuladores da eritropoiese comparativamente com o controlo. Nos quatro estudos controlados com placebo, as estimativas de taxa de risco relativamente ao tempo de sobrevivência, variaram entre 1,25 e 2,47, sendo favorável ao controlo. Estes estudos revelaram um inexplicável, mas consistente e estatisticamente significativo, excesso de mortalidade em doentes oncológicos com anemia que receberam estimuladores da eritropoiese, quando comparados com os que receberam o controlo. Os resultados dos tempos de sobrevivência não foram satisfatoriamente explicados pelas diferenças de incidência de tromboses e acontecimentos relacionados entre os doentes que receberam estimuladores de eritropoiese e os que se encontravam no grupo de controlo. Foi ainda efectuada uma revisão sistemática de 57 ensaios clínicos, onde participaram mais de 9000 doentes oncológicos. A metanálise dos dados sobre o tempo de sobrevivência conduziu a uma estimativa da taxa de risco de 1,08 a favor dos controlos (95% IC: 0,99; 1,18; 42 ensaios e 8167 doentes). Observou-se um aumento do risco relativo de acontecimentos tromboembólicos (RR 1,67, 95% IC: 1,35; 2,06; 35 ensaios clínicos e 6769 doentes) em doentes tratados com estimuladores da humanos recombinantes eritropoiese. Existem por isso evidências consistentes que sugerem a hipótese de um dano significativo para os doentes oncológicos que são tratados com estimuladores humanos recombinantes da eritropoiese. A aplicação destes resultados a doentes oncológicos a receberem quimioterapia, tratados com estimuladores humanos recombinantes da eritropoiese de forma a atingir concentrações de hemoglobina inferiores a 13 g/dl, não é clara devido ao pequeno número de doentes com estas características envolvidos na revisão efectuada. Foi ainda efectuada uma análise de dados de mais de 13.900 doentes oncológicos (quimio, radio, quimioradio, ou nenhuma terapia) a participar em 53 ensaios clínicos controlados que envolviam várias epoetinas. Meta-análises dos dados de sobrevivência global produziram uma estimativa da taxa de risco de 1,06 a favor dos controlos (95% IC: 1,00; 1,12; 53 ensaios e
13933 doentes) e para os doentes oncológicos a receberem quimioterapia, o risco relativo de sobrevivência global foi de 1,04 (95% IC: 0,97; 1,11; 38 estudos e 10441 doentes). As meta- análises também indicaram consistentemente um aumento significativo do risco relativo de acontecimentos tromboembólicos em doentes oncológicos a receber eritropoetina humana recombinante (ver secção 4.4). 5.2 Propriedades farmacocinéticas
Devido ao aumento do conteúdo de hidratos de carbono, a concentração de darbepoetina alfa em circulação permanece acima da concentração mínima estimuladora da eritropoiese durante mais tempo que a dose molar equivalente da r-HuEPO, permitindo que a darbepoetina alfa seja administrada menos frequentemente para atingir a mesma resposta biológica. Doentes com insuficiência renal crónica
A farmacocinética da darbepoetina alfa tem vindo a ser estudada clinicamente nos doentes com insuficiência renal crónica após administração intravenosa ou subcutânea. A semi-vida de eliminação é de aproximadamente 21 horas (DP 7,5) quando administrada por via intravenosa. A depuração da darbepoetina alfa é de 1,9 ml/hr/kg (DP 0,56) e o volume de distribuição (Vss) é aproximadamente igual ao volume do plasma (50 ml/kg). A biodisponibilidade com a administração subcutânea é de 37%. Após administração mensal de darbepoetina alfa, de doses subcutâneas que variavam entre 0,6 e 2,1 µg/kg, a semi-vida de eliminação foi de 73 horas (DP 24). A semi-vida de eliminação superior da darbepoetina alfa administrada por via subcutânea quando comparada com a administrada por via intravenosa deve-se à cinética de absorção da via subcutânea. Em estudos clínicos, foi observada uma acumulação mínima com ambas as vias de administração. Em estudos pré-clínicos ficou demonstrado que a depuração renal é mínima (até 2% da depuração total) e não afecta a semi-vida sérica. Dados recolhidos de 809 doentes envolvidos nos estudos clínicos com Aranesp realizados na Europa foram analisados para avaliar a dose necessária para manter a hemoglobina; não se observou nenhuma diferença entre a dose média semanal administrada por via subcutânea ou por via intravenosa. A avaliação da farmacocinética da darbepoetina alfa em doentes pediátricos (3 aos 16 anos) com IRC em diálise ou não, determinou perfis farmacocinéticos com períodos de amostragem até 1 semana (168 horas) após administração única subcutânea ou intravenosa. A comparação com os dados farmacocinéticos obtidos a partir de doentes adultos com IRC com iguais períodos de amostragem, mostrou que a farmacocinética da darbepoetina alfa é semelhante em doentes adultos ou pediátricos comIRC. Após administração intravenosa, verificou-se uma diferença de aproximadamente 25 % na área sob a curva, do tempo 0 até ao infinito (AUC[0-∞]) entre doentes pediátricos e adultos; no entanto, esta diferença foi inferior ao dobro do intervalo da AUC(0-∞) observada em doentes pediatricos. A AUC(0-∞) em doentes adultos e pediátricos com IRC, após administração subcutânea, foi similar. Verificou-se ainda que a semi-vida, após administração intravenosa ou subcutânea, é similar para doentes adultos ou crianças comIRC. Doentes oncológicos submetidos a quimioterapia Após administração subcutânea de 2,25 μg/kg a doentes oncológicos adultos foi atingida uma concentração máxima média de 10,6 ng/ml (DP 5,9) da darbepoetina alfa num tempo médio de 91 horas (DP 19,7). Estes parâmetros foram consistentes com uma farmacocinética de dose linear num amplo intervalo de doses (0,5 a 8 μg/kg semanalmente e 3 a 9 μg/kg de duas em duas semanas). Os parâmetros farmacocinéticos não sofreram alterações com administrações múltiplas durante 12 semanas (administrações semanais ou quinzenais). Houve um aumento previsto mas moderado (< 2 vezes) da concentração sérica quando se aproximou do estado de equilíbrio, mas não houve qualquer acumulação inesperada após administração reiterada. Um
estudo de farmacocinética, realizado em doentes com anemia induzida por quimioterapia, tratados com 6,75 µg/kg de darbepoetina alfa administrada por via subcutânea a cada 3 semanas em combinação com a quimioterapia, foi conduzido para a caracterização completa da semi- vida de eliminação. Neste estudo, a semi-vida de eliminação média obtida (DP) foi de 74 (DP 27) horas. 5.3 Dados de segurança pré-clínica Em todos os estudos em ratos e cães, a darbepoetina alfa produziu aumentos significativos da hemoglobina, hematócrito, contagens de glóbulos vermelhos e reticulócitos, correspondendo ao efeito farmacológico esperado. Todos os acontecimentos adversos a doses muito elevadas foram considerados relacionados com um efeito farmacológico exagerado (diminuição da perfusão tecidular por aumento da viscosidade do sangue). Estes incluíram mielofibrose, hipertrofia esplénica, assim como o alargamento do complexo QRS no electrocardiograma realizado em cães mas sem se terem observado arritmias nem efeitos no intervalo QT. Darbepoetina alfa não revelou nenhum potencial genotóxico nem teve nenhum efeito na proliferação de células não hematológicas in vitro ou in vivo. Nos estudos de toxicidade crónica não foram observadas respostas tumorigénicas ou respostas mitogenéticas inesperadas em qualquer tipo de tecido. O potencial carcinogénico da darbepoetina alfa não foi avaliado em estudos em animais a longo prazo. Em estudos efectuados em ratos e coelhos não foram observados efeitos prejudiciais com relevância terapêutica no que diz respeito à gravidez, desenvolvimento embrionário/fetal, parturição ou desenvolvimento pós-natal. A transferência através da placenta foi mínima. Não foi detectada alteração na fertilidade. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS Lista dos excipientes
Fosfato de sódio monobásico Fosfato de sódio dibásico Cloreto de sódio Polissorbato 80 Água para preparações injectáveis 6.2 Incompatibilidades
Na ausência de estudos de incompatibilidade o Aranesp não deve ser misturado ou administrado através de uma perfusão com medicamentos. 6.3 Prazo de validade
2 anos. 6.4 Precauções especiais de conservação
Conservar no frigorífico (2°C – 8°C). Não congelar. Manter o recipiente dentro da embalagem exterior, para proteger da luz. Para efeitos de utilização em regime ambulatório, o Aranesp pode ser retirado uma vez do local de armazenamento por um período único máximo de sete dias à temperatura ambiente
(até 25ºC). Uma vez retirada a caneta do frigorífico e atingida a temperatura ambiente (até 25ºC), esta deve ser utilizada nos próximos 7 dias ou eliminada. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente
Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 10 µg de Aranesp em 0,4 ml (25 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 15 µg de Aranesp em 0,375 ml (40 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 20 µg de Aranesp em 0,5 ml (40 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 30 µg de Aranesp em 0,3 ml (100 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 40 µg de Aranesp em 0,4 ml (100 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 50 µg de Aranesp em 0,5 ml (100 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 60 µg de Aranesp em 0,3 ml (200 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 80 µg de Aranesp em 0,4 ml (200 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 100 µg de Aranesp em 0,5 ml (200 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 130 µg de Aranesp em 0,65 ml (200 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 150 µg de Aranesp em 0,3 ml (500 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 300 µg de Aranesp em 0,6 ml (500 µg/ml). Embalagem contém uma ou quatro canetas pré-cheias de uma solução injectável com 500 µg de Aranesp em 1 ml (500 µg/ml). As seringas no interior da caneta são feitas de vidro tipo I com agulhas de aço inoxidável de calibre 27 gauge. A protecção da agulha da caneta pré-cheia contém borracha natural seca (um derivado do látex). Ver secção 4.4. É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações. 6.6 Precauções especiais de eliminação
A embalagem contém um folheto informativo com instruções completas de uso e manipulação. A caneta pré-cheia de Aranesp (SureClick) liberta uma dose completa de cada apresentação. O Aranesp é um produto estéril mas sem conservantes. Não administrar mais de uma dose por caneta. Cada caneta só pode ser usada uma única vez. Qualquer resto do medicamento que permaneça na caneta pré-cheia deve ser eliminado. Antes da administração deve assegurar-se que a solução de Aranesp não contém partículas visíveis. Apenas se devem administrar soluções que sejam incolores, transparentes ou ligeiramente opalescentes. Não agitar. Retirar a caneta pré-cheia do frigorífico para atingir a temperatura ambiente antes de administrar a injecção.
Alterne os locais de administração da injecção para evitar desconforto no local de administração. Os produtos não utilizados ou os resíduos devem ser eliminados de acordo com as exigências locais. 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Amgen Europe B.V. Minervum 7061 NL-4817 ZK Breda Holanda 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
EU/1/01/185/045 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/057 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/046 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/058 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/047 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/059 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/048 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/060 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/049 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/061 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/050 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/062 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/051 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/063 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/052 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/064 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/053 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/065 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/072 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/073 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/054 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/066 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/055 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/067 Embalagem 4 canetas EU/1/01/185/056 Embalagem 1 caneta EU/1/01/185/068 Embalagem 4 canetas 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
Data da primeira autorização: 8 Junho 2001 Data da última renovação: 19 Maio 2006
DATA DA REVISÃO DO TEXTO 20 Dezembro 2010 Informação pormenorizada sobre este medicamento está disponível na Internet no site da Agência Europeia de Medicamentos http://www.ema.europa.eu
hat die 78. Kammer des Sozialgerichts Hannover auf die mündliche Verhandlung vom 8. August 2012 durch die Vorsitzende, Richterin am Sozialgericht J. , und die ehrenamtlichen Richter K. und L. für Recht erkannt: 1. Die Klage wird abgewiesen. 2. Die Klägerin trägt die Kosten des Rechtsstreits. 3. Der Streitwert beträgt 628,42 Euro. Die Klägerin wendet sich gegen einen Regress wegen Verordn
ersatility reativity Knowledge Training Application TABLE OF CONTENTS About Cameron Jane Make-up Designery Welcome to Cameron Jane Make-up Designery (CJMD). CJMD is one of Australia’s leading make- up schools headed by Director/Principal Cameron-Jane Thomas. CJMD is situated on Cleveland St, Surry Hills – a ten minute walk from Central Train Station a